segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Menina e o Trem, por Neusa Malandrim

Mais uma vez com as produções dos nossos queridos membros do Clube do Livro, hoje um texto de Neusa Malandrim. 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sobre a Noite, Por Paula Montanari

Olá! Continuando com as produções do pessoal do Clube do Livro, hoje é dia do texto da Paula Montanari, que já resenhou livros aqui pro blog. 

domingo, 9 de setembro de 2012

Cruzando Livros, por Lais Ribeiro

Olá pessoal. 
A partir de hoje começarei a postar as produções dos participantes do Clube do Livro que leva o mesmo nome deste humilde blog (Outra Xícara Por Favor...). Pra explicar melhor, a cada trimestre fazemos uma reunião no clube para mostrarmos nossas produções próprias pro resto do pessoal poder dar uma opinião. Fizemos essa reunião ontem e foi realmente muito boa! Posso dizer com toda certeza que todos os membros do clube levam jeito pra escrever!!

Hoje, o texto é da Lais Ribeiro! 


quinta-feira, 22 de março de 2012

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Capa do filme Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice).
   Nome: Orgulho e Preconceito
  Autor: Jane Austen
  Editora: Martin Claret
  Páginas: 304            

    Obra alegremente virtuosa faz com que o leitor mergulhe num universo em geral desconhecido , o das mulheres inglesas do final do Século XVIII.
                O estilo leve de escrita faz com que a história pareça superficial, e o tema, agradável por conveniência, sugere que tudo é, e sempre estará, perfeito, mas não se passa dessa forma.
                A narração é um reflexo límpido das exigências comportamentais da época, em que as aparências se sobrepunham à verdade interior, no entanto, o brilhantismo de Jane Austin é tanto que ao invés de mascarar o sentimento das personagens, ela o expõe de forma nua, utilizando-se principalmente de uma sutil e perspicaz ironia e de muito sarcasmo.
                Tal sarcasmo e ironia se devem, sobretudo, á personagem  principal Elizabeth Bennet, que é muito inteligente, alegre e tem um talento perfeito para a petulância  e a inconveniência.
                Os demais personagens são profundamente apresentados através de suas aparências e dos olhos de nossa querida Lizzie, de tal forma que somos levados a aceitar o mundo da forma que a personagem o apresenta e, considerando o espírito delicioso da personagem em questão, não é um problema.
                Quanto à história contada, ela é simples, cotidiana, é sobre uma família de classe média da Inglaterra do século XVIII, que vive em um pequeno condado onde todos se conhecem e são amáveis.
                A família é composta pelo Pai, Sr. Bennet, que é sarcástico e resignado, pela mãe,  Sra. Bennet, que é uma casamenteira sem escrúpulos, e das 5 filhas, Jane (inocente e de bom coração), Elizabeth (irônica e inteligente), Mary (arrogante e prepotente), Kitty (irritada e oferecida) e Lydia (fútil e selvagem).


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

O velho e o mar - Ernest Hemingway












Autor: Ernest Hemingway

Ano: 1951 (edição de 2001)

Editora: Bertrand Brasil

Número de páginas: 128




Um velho pescador sem sorte tem por melhor e quase único amigo um menino.


Aquele homem de olhos azuis e profundos, da cor de sua amante, o mar, já foi um dos maiores pescadores da região, mas com idade avançada já não executava suas funções como antigamente e com a modernidade que vinha chegando também aos barcos e estilo de pesca , acabou perdendo seu posto.


Um belo dia decidiu, com a ajuda de seu pequeno amigo, seguir para mar aberto tentando mudar o rumo das coisas como mudava as velas de seu simplório barco.


Parecia que sua sorte melhorara, até encontra o pior inimigo de todos os pescadores: o tubarão. E aí que se trava uma árdua luta pela pesca de um espadarte, onde cada um dos lados disputa um pedaço daquela enorme carcaça de peixe que o anzol do velho fisgou.


Assim chegamos ao clímax de “O velho e o mar”, qual dura boa parte da narrativa, podemos assim dizer.


Obra de escrita rica e simples, uma bela crônica do cotidiano que recomendo para ler apenas por entretenimento, quando estamos cansados de leituras pesadas e procuramos algo para distração. Assim os leitores se surpreenderão o quanto uma história tão pacata quando a vida do próprio pescador pode ser prazerosa e descansar a mente.


Um dos maiores clássicos da literatura mundial pode ser classificado como um livro triste. Regado pelo sofrimento daqueles que não acompanharam o desenvolvimento tecnológico e acabaram sendo excluídos desse processo, demonstrando que até mesmo as comunidades mais simples, como a dos pescadores, são atingidas por esse arrastão que chamamos de modernidade.


Num cenário regado a mar, rádios de pilha e conversar sobre baseball, Hemingway nos trás mais uma vez uma prosa poética que umedece os olhos, cheia de sentimentos humanos, onde ele apenas descreve a luta de um homem pela sobrevivência, de seu corpo e de seu orgulho.




Paula Montanari






segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A insustentável leveza do ser - Milan Kundera

Autor: Milan Kundera
Editora: Companhia de Bolso ( Companhia das Letras)
Ano: 1984 (edição de 2009)
Número de páginas:309

Thomas, um médio theco, em uma viagem a trabalho para uma cidadezinha do interior, encontra Tereza, uma garçonete de muitos sonhos e muitos livros. Thomas, homem vivido da capital, de muitas mulheres e pés no chão vê algo de diferente naquela jovem. Após um banco de praça e uma estação de trem, Thomas volta para Praga deixando na imaginação da jovem Tereza um profundo vazio e uma sede de vivenciar novos sabores, novas mentes, que pôde somente experimentar no seu breve contato com Thomas.
Assim começa uma bonita e dolorosa história de amor.
Tereza se muda para Praga atrás daquele homem interessante e de uma vida nova. Thomas a acolhe e percebe que ama no momento que acha que ela poderia morrer, enferma de uma gripe muito forte que a acomete no mesmo dia em que chega a seu apartamento.
Os dois ficam juntos, mas Thomas, amante incorrigivel das mulheres, mantém o seu vício. É o que faz com que ele se sinta vivo. Enquanto Tereza, cosntrói uma carreira de fotógrafa e lida, dia a dia, com as infidelidades do companhero, qual busca, dolorosamente, aceitar.
Paralelamente a essa história, mais dois personagens são apresnetados: Sabina e Franz. A primeira, uma das muitas amantes de Thomas, com personalidade quse análoga, conhece Fraz, homem casado e infeliz, médico e cientista de sucesso, quandos e muda para Genebra. Franz vê Sabina como uma deusa e esta, mesmo gostando de Franz só deseja ser livre, não suporta nenhuma rotina, nenhuma prisão.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Novos resenhistas chegando...

Olá pessoal,

Depois de muito, muito tempo, eu resolvi aparecer por aqui não é? O tempo, pra variar, ainda continua sendo birrento e nossa relação não está das melhores. Mas quem sabe um dia...

Como já disse em alguma postagem passada, tenho muitas vezes que escolher entre ler e escrever resenhas. Considerando a falta de postagens minhas no blog, acho que nem preciso responder o que eu tenho escolhido...

É por esse motivo que esse blog a partir de agora será diferente. Já a algum tempo que duas amigas minhas, Paula e Nádia estão escrevendo resenhas pro blog também, apesar de eu ainda não ter tido oportunidade de apresentá-las devidamente. 

Há 7 meses nós três fundamos um Clube do Livro, cujo o título é o mesmo deste humilde bloguinho, "Outra Xícara Por Favor...". Hoje em dia, com muito orgulho posso dizer que este clubinho cresceu e conta com 12 incríveis membros. E esses 12 membros também postarão resenhas por aqui, tornando o blog mais eclético, com visões e opiniões de pessoas com gostos diferentes na leitura. 

Num próximo post irei apresentá-los.

Até a próxima,
Marina Risther Razzo.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Resenha: O Silmarillion


Autor: J. R. R. Tolkien
Editora: WMF Martinsfontes
Páginas: 388c + mapas, organogramas e glossário.
               
               ( Antes de tudo - sim, eu sei que já tem uma resenha do Silmarillion aqui no Outra Xícara. Mas, acredito que nada como uma visão diferente sobre um mesmo assunto para podermos fazer uma análise crítica sobre ele... então.... fiz a resenha. =P )

                Como falar de uma obra-prima?
                O Silmarillion é a reunião de lendas escritas por Tolkien ao longo de toda sua vida, e só foi publicado 4 anos após a morte de seu autor. Também é a obra mais velha de Tolkien, que começou a escrevê-la em 1917, em rascunhos feitos à lápis.
                O Silmarillion, na verdade são cinco livros reunidos que, na língua élfica, se chamam:
AINULINDALË (A Música dos Ainur), VALAQUENTA (Relato dos Valar), QUENTA SILMARILLION  (a História das Silmarils), AKALLABÊTH (A Queda de Númenor) e o quinto livro que está mais para um pós-fácio, DOS ANÉIS DE PODER E DA TERCEIRA ERA.

Resumo do livro:
                O primeiro livro, AINULINDALË, fala sobre a divindade suprema (Eru Ilúvatar), e sobre a criação do mundo.
                Pois Eru, ou Ilúvatar, criou os Ainur, seres-espírito para lhe fazer companhia. Tais Ainur, tinham o dom da música, não como o canto, que é feio de palavras e se restringe ao som. Era uma música de cores, sons, sentidos e vida.
                Assim, um dia, Ilúvatar, lhes deu um tema para cantarem e eles cantaram lindamente por eras, e em continuidade Ilúvatar lhes deu mais dois temas, e eles cantaram todos esses temas, cada Ainur com sua essência sendo aplicada no tema cantado. Porém, um deles, chamado Melkor, começou a desenvolver pensamentos de egoísmo, arrogância e prepotência, e começou a inserir na melodia seus pensamentos, inserindo a maldade nos temas cantados.
                Para contrapô-lo, Manwë, que era o mias forte dos Ainur, se contrapôs a Melkor, junto com outros Ainur.
                Quando terminaram a música, Ilúvatar lhe apresentou em visão a concretização da música que criaram, e lhes deu a opção de ir lá viver. E alguns dos Ainur escolherem entrar nesse mundo, e para lá foram, muitos inclusive Manwë e Melkor.
                À criação dos Ainur, foi dado o nome de Arda, e os Ainur que para lá se dirigiram, foram chamados Valar, e junto aos Valar vieram outros que são da mesma essência, porém inferiores, e esses foram chamados Maiar. E assim, começou o mundo.
                O segundo livro, VALAQUENTA, fala sobre a primeira Era de Arda, que foi sua criação e construção, e sobre ela trabalharam muitos dos Valar, como Manwë, Ulmo, Yvanna, e tantos outros, sendo que cada um ficou responsável sobre uma parte de Arda (uns sobre a água dos rios outro sobre as do Mar, outros sobre a terra, outro sobre as plantas e animais, outro sobre os ventos, etc).
                Melkor porém teve inveja de tudo o que era criado por seus iguais, e o ódio nascia e crescia em seu coração, e ele almejava ter para si tudo o que foi criado, e aquilo que não conseguisse ter, ele decidiu destruir.
                Assim, o segundo livro fala sobre a luta entre os Valar de pensamento puro, liderados por Manwë contra Melkor.
                E desde o início, o mundo começou com maldade.

sábado, 22 de outubro de 2011

Diarios do Vampiro - O Confronto

Autor(a): L. J. Smith
Editora: Galera Record
Páginas: 221

*********Início dos Spoilers*************
                Depois de trocarem sangue pela primeira vez, Elena e Stefan estão os mais próximos possíveis um do outro. Porém a briga entre os irmãos Salvatore deixa Stefan fraco, e ele desaparece deixando todos em alerta.
                Elena, sabendo da rivalidade entre eles, saí à procura de Damon, e este atende seu chamado.
                Com seu jeito charmoso e atraente (que nenhum outro personagem na história é capaz de ter), ele propõe a Elena a vida eterna, o prazer eterno, ele a convida para que ela se torne a Rainha das Trevas junto com ele, mas ela é mais forte e nãos e deixa hipnotizar, se lembra de Stefan e de seu amor, e repudia Damon, este desaparece e a deixa sozinha.
                Depois de quase congelar na neve, Elena é encontrada por seus amigos e que com a ajuda dos poderes paranormais de Bonnie, encontram Stefan  preso em um poço.  Depois disso o ódio que Elena tem por Damon cresce ainda mais. Como ele pôde fazer aquilo? Como pôde deixar o irmão para definhar em um poço vazio pela eternidade?

sábado, 17 de setembro de 2011

A Menina Que Brincava com Fogo/ A Rainha do Castelo de Ar - Stieg Larsson




Editora: Companhia das Letras
Autor: Stieg Larsson
Ano: 2009
Número de páginas: 608/688


Existe a sociedade. E existem aqueles que a regem. Platão, em seu livro “A República”, expôs a seguinte questão “Quis custodiet, ipsos custodies?”, ou “Quem vigiará os vigilantes”, ou “quem irá nos proteger dos protetores”. Em contrapartida, Montesquieu, em “O Espírito das Leis”, propôs a existência de três poderes, que se vigiariam entre si, impedindo o poder de ficar na mão de um único órgão, e dando uma resposta a questão de Platão. Ainda assim, em nossa sociedade, vemos inúmeros casos de pessoas em posição de poder que violam as leis Constitucionais de um país para atingirem seus objetivos. É quando aqueles que deveriam nos proteger, reger a sociedade de maneira a organizá-la e harmonizá-la, viram as contas pra população e passam por cima de tudo e de todos. E quem haverá de pará-los? Passaram por cima de Lisbeth Salander. De seus direitos, de sua dignidade. Mas ela não é uma pessoa qualquer. Ela é uma menina que brinca com fogo. Tem a mais impressionante das inteligências. E tem pessoas, como Mikael, que sempre estarão dispostas a ajudá-la.