quinta-feira, 22 de março de 2012

Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Capa do filme Orgulho e Preconceito (Pride and Prejudice).
   Nome: Orgulho e Preconceito
  Autor: Jane Austen
  Editora: Martin Claret
  Páginas: 304            

    Obra alegremente virtuosa faz com que o leitor mergulhe num universo em geral desconhecido , o das mulheres inglesas do final do Século XVIII.
                O estilo leve de escrita faz com que a história pareça superficial, e o tema, agradável por conveniência, sugere que tudo é, e sempre estará, perfeito, mas não se passa dessa forma.
                A narração é um reflexo límpido das exigências comportamentais da época, em que as aparências se sobrepunham à verdade interior, no entanto, o brilhantismo de Jane Austin é tanto que ao invés de mascarar o sentimento das personagens, ela o expõe de forma nua, utilizando-se principalmente de uma sutil e perspicaz ironia e de muito sarcasmo.
                Tal sarcasmo e ironia se devem, sobretudo, á personagem  principal Elizabeth Bennet, que é muito inteligente, alegre e tem um talento perfeito para a petulância  e a inconveniência.
                Os demais personagens são profundamente apresentados através de suas aparências e dos olhos de nossa querida Lizzie, de tal forma que somos levados a aceitar o mundo da forma que a personagem o apresenta e, considerando o espírito delicioso da personagem em questão, não é um problema.
                Quanto à história contada, ela é simples, cotidiana, é sobre uma família de classe média da Inglaterra do século XVIII, que vive em um pequeno condado onde todos se conhecem e são amáveis.
                A família é composta pelo Pai, Sr. Bennet, que é sarcástico e resignado, pela mãe,  Sra. Bennet, que é uma casamenteira sem escrúpulos, e das 5 filhas, Jane (inocente e de bom coração), Elizabeth (irônica e inteligente), Mary (arrogante e prepotente), Kitty (irritada e oferecida) e Lydia (fútil e selvagem).